Sangria em casos extremos

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Sangria em Casos Extremos

Sangria em Casos Extremos

Um homem de 39 anos chegou ao Hospital Universitário de Colônia, na Alemanha, com tanta gordura nas veias sanguíneas que seu sangue ficou grosso e branco como leite. Segundo os médicos, a condição poderia tê-lo matado, caso um tratamento milenar não tivesse sido aplicado.

O relatório do caso, publicado no Annals of Internal Medicine, apontou que o paciente teve hipertrigliceridemia, doença marcada pelos altos níveis de moléculas de triglicerídeos gordurosos no sangue. Normalmente, o tratamento é a plasmaferese, técnica que filtra os triglicéridos e outras substâncias do plasma. Para o rapaz, contudo, esse processo não funcionou: o sangue dele acabou entupindo a máquina de plasmaferese duas vezes. Os médicos relataram que nunca haviam visto algo parecido. Por isso, foram buscar uma alternativa para ajudar o paciente. 

Trata-se da sangria terapêutica, que retira sangue do corpo como se fosse para doação, mas descarta o líquido. 

Segundo o portal Science Alert, a técnica era usada no Egito Antigo, 3 mil anos atrás. Atualmente, contudo, a sangria é vista como uma forma de pseudociência que causou mais danos do que benefícios aos pacientes.

Na unidade de terapia intensiva do Hospital Universitário de Colônia, os médicos acabaram retirando dois litros de sangue do homem, substituindo-o por um suprimento concentrado de hemácias, plasma fresco congelado e uma solução fisiológica salina.

O tratamento funcionou, diminuindo os níveis de triglicerídeos. No quinto dia de internação, o paciente estava livre de sintomas neurológicos residuais.

Para a equipe médica, esse caso demonstra como a retirada de sangue ainda pode preencher um nicho na medicina do século 21, quando não há outras opções disponíveis. “Se a plasmaferese não pode ser feita devido à extrema hiperviscosidade, nossa experiência demonstra que a sangria com a substituição convencional pode ser uma alternativa eficaz”, explicaram os pesquisadores em nota. “Até onde sabemos, este é o primeiro relatório a descrever este procedimento.”

Para a Medicina Chinesa, a Obesidade é deficiência do Movimento Terra, Estômago e Baço. O Estômago é responsável por preparar o alimento para melhor aproveitamento do Qi. Já o Baço transforma o alimento em Qi nutritivo. Se os dois não estiverem trabalhando em harmonia, a digestão fica mais lenta e menos eficiente. Isso gera Mucosidade (pegajoso, viscoso, grosso, pesado, turvo, impuro, de característica Yin) que se acumula e vira gordura, causando edemas, obstruções circulatórias, retenção de líquido, obstrução das funções Yang de circulação de Qi,entre outros. A Sangria expeliu 2 litros de sangue, ou melhor dizendo, 2 litros de muco e assim houve a obstrução. 

Segundo a visão da Medicina Chinesa o paciente precisa continuar o tratamento, afinal a sangria acabou com os sintomas naquele momento. É necessário um acompanhamento não só com sangria, mas também com Fitoterapia, Dietoterapia, Acupuntura, Tui Ná ou Qi Gong.

 

Fonte: Galileu

Fonte: Professor Fábio

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